O cemitério do Google


O Google é uma empresa ousada, que lança no mercado muitos produtos e serviços com propostas inovadoras. Porém, nem todos os produtos do Google alcançam o sucesso. Nestes casos, a empresa precisa “matar” (cancelar) o serviço. O artigo de hoje irá tratar sobre o cemitério de produtos do Google.

O site www.gcemetery.co contabiliza os produtos já cancelados pelo Google. O site se autodenomina “The Google Cemetery”, em português “O cemitério do Google”. Até dezembro de 2019, o site já contabilizava mais de 160 produtos mortos pelo Google.

Alguns dos produtos “mortos” pelo Google conquistaram muitos usuários, mas foram cancelados por razões internas da empresa. Os produtos mais famosos já cancelados pelo Google são o Orkut, o Google+, o Goo.gl e o Picasa.

O Orkut foi lançado em 2004 e em poucos anos se tornou a maior rede social do Brasil. Porém, o surgimento de concorrentes como o Facebook e o YouTube causaram um desaparecimento de usuários em massa no serviço. Em 2014, o Google optou por anunciar o encerramento do Orkut.

A rede social Google+ foi a próxima aposta do Google para concorrer com o Facebook. O Google+ conquistou alguns usuários fiéis, que utilizavam o serviço por causa do recurso de “Comunidades”. Porém, o número de usuários do serviço nunca chegou a ser satisfatório. O Google anunciou o encerramento do Google+ para consumidores no primeiro semestre de 2019, após polêmicas envolvendo a exposição de dados de usuários.

O Goo.gl é um serviço que permitia o encurtamento de links. O serviço funcionava de maneira simples: bastava acessar o site www.goo.gl e inserir o endereço completo de um site, por exemplo, www.site.com/pagina/download.html. Então, o serviço gerava um link curto, por exemplo, www.bit.ly/aP2E5pA. Quando alguém acessava o link curto gerado pelo Goo.gl, o serviço redirecionava o usuário para o endereço completo. O Goo.gl foi descontinuado em abril de 2018. Um site que oferece um serviço semelhante ao Goo.gl é o Bit.ly.

O Picasa era um programa que permitia a edição e organização de fotografias. O Picasa era integrado com o serviço gratuito Picasa Web, de armazenamento e compartilhamento de fotos online. O Picasa foi encerrado pelo Google em 2016, após a empresa decidir focar os esforços no serviço Google Fotos, que também realiza o armazenamento, organização e compartilhamento de fotos online.

O encerramento de produtos, por mais incômodo que seja para os usuários, é um procedimento necessário no desenvolvimento de serviços inovadores. O Google, sendo uma empresa que investe muito em inovações, não tem como fugir desta regra.

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